Invenção do EQA/UFSC cria processo de produção de cerveja com baixo teor alcoólico

08/08/2023 09:30

Foi publicada na Revista de Propriedade Intelectual, do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), a patente “Processo de produção de cerveja” em julho de 2023.

A invenção, do Departamento de Engenharia Química e Engenharia de Alimentos do Centro Tecnológico da Universidade Federal de Santa Catarina (EQA/CTC/UFSC), se refere a um processo de produção de cerveja – tipo sour – com baixo teor de álcool, ou sem álcool. A ideia foca na produção de uma cerveja light, acidificada pelo processo de ketlle sour (fermentação lática) e seguida de uma fermentação com cepas de leveduras não convencionais.

O consumo de cerveja pouco alcoólica – ou sem álcool – tem aumentado significativamente no Brasil e no mundo. A demanda é estimulada ao oferecer opções mais saudáveis, que podem ser consumidas por gestantes, que atendem aos regulamentos de trânsito mais rígidos e, até mesmo, por questões culturais e religiosas.

Envolvendo processos físicos e biológicos, a invenção trabalha na preparação de uma cerveja light e da fermentação de um mosto com cepa de levedura não convencional, Pichia kluyveri e Saccharomycodes ludwiigi, que geram uma bebida com pouco ou quase nenhum álcool. Além disso, a acidificação da cerveja é proposta como condição adicional do processo para beneficiar a qualidade sensorial do produto e diminuir a concentração final de carboidratos. 

Para obter mais informações sobre a patente, os interessados podem entrar em contato com os pesquisadores pelo e-mail: (eqa@contato.ufsc.br). Caso o interesse seja em comercializar a invenção, envie um e-mail para a Sinova em sinova@contato.ufsc.br, com o número de identificação BR 10 2021 025254 5.

Produto de higiene íntima contribui com a melhora da qualidade de vida de pacientes com incontinência urinária

07/08/2023 12:56

O Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) publicou, em julho de 2023, a patente “Configuração aplicada em fralda peniana com sistema envelope absorvente”, na Revista de Propriedade Intelectual.

A invenção vem do Hospital Universitário da Universidade Federal de Santa Catarina (HU/UFSC) e se destaca como um produto de higiene íntima destinada a homens, incluindo bebês e adultos, que compreende um sistema tipo envelope absorvente.

Como um problema que afeta dramaticamente a qualidade de vida, a incontinência urinária pode comprometer desde o bem-estar físico, emocional, psicológico e social das pessoas. Em um esforço para auxiliar tanto adultos quanto bebês e crianças pequenas em treinamento de controle dos esfíncteres, um dispositivo de absorção de urina foi desenvolvido para funcionar como uma ‘fralda peniana’.

Feita com polietileno e polipropileno, o modelo se refere a uma fralda de uso masculino desenvolvida para reduzir riscos de desperdício; oferecer mais conforto e segurança a homens; proteger a pele de possíveis dermatites, infecções, entre outros problemas; além de garantir maior liberdade de movimentos e evitar constrangimentos por vazamento de urina.

Para obter mais informações sobre a patente, os interessados podem entrar em contato com os pesquisadores pelo e-mail: enfermeirasabrina@gmail.com. Caso o interesse seja em comercializar a invenção, envie um e-mail para a Sinova em sinova@contato.ufsc.br, com o número de identificação BR 20 2021 025467 5.

Kit desenvolvido no HU/UFSC diminui o risco de intoxicação oral por envenenamento não intencional

01/08/2023 16:30

Em julho de 2023, o Instituto Nacional da Propriedade Industrial publicou a patente “Kit para diluição de carvão ativado em soro fisiológico” na Revista de Propriedade Intelectual.

A invenção, originária do Hospital Universitário da Universidade Federal de Santa Catarina (HU/UFSC), se refere a um dispositivo, na forma de kit, que auxilia na diluição de carvão ativado em soro fisiológico 0,9%. Sua principal utilidade é o uso em intoxicações exógenas, que necessitem de lavagem gástrica e carvão ativado.

Como uma das principais causas de mortalidade e incapacidade em todo o mundo, a intoxicação oral conta com estimativas de mais de 100 mil mortes por envenenamento não intencional.

Pensando em formas de uso que podem ser feitas por qualquer pessoa que não tenha conhecimento prévio na área da saúde, o modelo contém um frasco com duas camadas acopláveis que auxiliam na administração de carvão ativado. O composto é diluído, assim, de forma adequada e segura para pacientes com intoxicações exógenas.

Para obter mais informações sobre a patente, os interessados podem entrar em contato com os pesquisadores pelo e-mail: enfermeirasabrina@gmail.com. Caso o interesse seja em comercializar a invenção, envie um e-mail para a Sinova em sinova@contato.ufsc.br, com o número de identificação BR 20 2021 025447 0.

Solução atua no tratamento de infecções causas por amebas e auxilia na limpeza de materiais para visão

31/07/2023 16:30

O Instituto Nacional da Propriedade Industrial publicou, em junho de 2023, na Revista de Propriedade Intelectual, a patente “Uso de compostos de cobre como amebicidas e composição farmacêutica”.

A invenção, desenvolvida pelos Departamentos de Química e Análises Clínicas da UFSC, se refere ao uso de compostos de coordenação, mais especificamente de metais de transição, e ainda daqueles contendo átomos de cobre nos seus diversos estados de oxidação, para o tratamento das infecções causadas por amebas de vida livre do gênero Acanthamoeba, agente causador da ceratite amebiana.

Acanthamoeba spp. são protozoários presentes nos mais diferentes nichos, podendo ser encontrados sob a forma livre de trofozoítos e cistos, os quais podem causar infecções em seres humanos, como a ceratite amebiana. Embora existam opções de tratamento para estas infecções, os agentes terapêuticos são inespecíficos, de uso prolongado e, quando utilizados em combinação, podem causar efeitos adversos graves. 

Tendo em vista as complicações que estas infecções podem causar e que podem levar a necessidade de transplantes de córnea e, até mesmo, a morte, foram desenvolvidas alternativas terapêuticas para auxiliar no tratamento.

A invenção visa disponibilizar novos compostos altamente ativos contra as formas de vida de Acanthamoeba spp., podendo ser utilizado pela indústria farmacêutica em soluções multipropósito. A invenção pode ser aplicada na limpeza de estojos e lentes de contato, além de formulações de uso externo (colírios, pomadas, pós, unguentos, etc) ou internos (comprimidos, soluções, injetáveis, etc.) para o tratamento de infecções causadas por tais parasitas.

Para obter mais informações sobre a patente, os interessados podem entrar em contato com os pesquisadores pelo e-mail: christiane.horn@ufsc.br. Caso o interesse seja em comercializar a invenção, envie um e-mail para a Sinova em sinova@contato.ufsc.br, com o número de identificação BR 10 2021 024794 0.

Produto desenvolvido a partir de microalga verde contribui para a inativações virais

24/07/2023 10:29

Em junho de 2023, o Instituto Nacional da Propriedade Industrial publicou, na Revista de Propriedade Intelectual, a patente “Produto para inativação viral obtido a partir de extrato de Planktochlorella nurekis”.

A invenção, do Departamento de Microbiologia, Imunologia e Parasitologia do Centro de Ciências Biológicas (CCB/UFSC), descreve um produto para inativação viral, obtido a partir de extrato de Planktochlorella nurekis. O produto é potencialmente útil para inativação de vírus envelopado e não envelopado em infecções celulares, contaminações de superfícies têxteis e lisas, bem como para descontaminação de amostras ambientais (esgoto, águas residuais e similares).

As microalgas vêm sendo avaliadas quanto ao seu potencial em várias plataformas de biotecnologia industrial. Com aplicações que vão desde a nutrição humana e animal a cosméticos, produção de moléculas de alto valor e produção de biodiesel, as algas também têm sido usadas para desenvolver novos medicamentos e tratar vírus.

O objeto da presente patente de invenção se caracteriza como um produto para inativação viral obtido a partir de extrato de Planktochlorella nurekis. Com ele é possível obter um agente virucida, de caráter mais polar, que evita a ligação de proteínas nas células hospedeiras, sendo capaz de controlar em até 99,9% dos casos os vírus envelopados e não envelopados em até 120 segundos.

Para obter mais informações sobre a patente, os interessados podem entrar em contato com os pesquisadores pelo e-mail: mip@contato.ufsc.br. Caso o interesse seja em comercializar a invenção, envie um e-mail para a Sinova em sinova@contato.ufsc.br, com o número de identificação BR 10 2021 024541 7.

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